O Ministério Público Estadual moveu uma ação penal contra SUERLANDO ALVES VANDERLEIS, acusado de cometer um crime terrível. Segundo a denúncia, no dia 12 de setembro de 2022, por volta das 07h da manhã, o acusado teria ceifado a vida de sua ex-companheira, MARIA CONCEIÇÃO ALVES FREITAS, conhecida como “Iranir”. Os detalhes do crime chocam: a vítima teria sido atacada brutalmente com golpes de faca na Rua 13 de Maio, defronte ao Centro de Especialidade Odontológicas – CEO, em Iguatu, enquanto vendia lanches.
A denúncia alega que a vítima e o acusado tiveram um relacionamento tumultuado, marcado por maus tratos e ciúmes. Após a separação, a vítima iniciou um novo relacionamento, o que teria sido o estopim para o ato violento. A acusação também destaca que o réu não aceitava o término do relacionamento e teria feito ameaças prévias.
Durante o processo, testemunhas relataram os eventos que levaram ao terrível assassinato. Policial militar, testemunhou que o réu confessou o crime e afirmou ter cometido o feminicídio devido a uma traição da vítima. Outras testemunhas, também forneceram depoimentos que sustentam a acusação.
O réu, em interrogatório, admitiu a autoria do crime, alegando que estava sob influência do álcool e que tinha descoberto a traição da vítima. A acusação foi embasada por elementos de prova como mensagens trocadas entre o réu e a vítima, além de depoimentos que indicaram o clima de tensão e perseguição que existia entre eles.
O juiz responsável pelo caso, após análise das provas apresentadas, pronunciou o réu SUERLANDO ALVES VANDERLEIS pelo crime de homicídio qualificado. Ele será submetido a julgamento perante o Tribunal Popular do Júri. O magistrado considerou suficientes os indícios de autoria e materialidade, assim como a presença das qualificadoras de motivo torpe, dificuldade/impossibilidade de defesa e feminicídio. No entanto, a qualificadora de meio cruel foi afastada.
A família de Iranir quer homenageá-la com uma placa a ser instalada na praça.
Este caso chocante ressalta a importância de combater a violência de gênero e promover a conscientização sobre o feminicídio. A sociedade e o sistema judiciário reforçam seu compromisso em buscar justiça para as vítimas e responsabilizar os agressores por seus atos brutais.