Uma tensão palpável toma conta dos órgãos públicos do município de Iguatu, onde servidores correm contra o tempo para garantir atendimento antes de uma possível greve geral marcada para amanhã, sexta-feira, 12 de janeiro. A assembleia, agendada para as 8 horas da manhã, decidirá o futuro dos funcionários municipais, que estão enfrentando atrasos salariais referentes ao mês de dezembro.
O prefeito Ednaldo Lavor, em pronunciamento anterior, prometeu que os salários seriam pagos caso houvesse entrada de recursos até ontem. Contudo, a promessa não foi cumprida, deixando os servidores frustrados e aumentando a apreensão em relação ao futuro financeiro.
A situação torna-se mais complexa com as alegações do prefeito, que afirma que os cofres municipais enfrentam sérias dificuldades devido a bloqueios decorrentes de dívidas de administrações anteriores. Esses bloqueios, segundo Ednaldo, estão comprometendo a capacidade da Prefeitura de Iguatu de cumprir com seus compromissos salariais.
Os servidores, sentindo-se desamparados e diante do agravamento da situação, veem na greve uma forma de protesto e pressão para que seus direitos sejam respeitados. Caso a greve seja deflagrada, a cidade enfrentará um cenário de caos, com a paralisação de serviços essenciais e possíveis impactos negativos na vida da população.
Os moradores de Iguatu acompanham com apreensão os desdobramentos dessa crise, enquanto a população e os servidores aguardam ansiosamente a assembleia que definirá os rumos do movimento grevista. O futuro imediato da cidade parece depender de uma solução rápida e eficaz para a crise financeira que assola a administração municipal.