
Em menos de dois dias, Iguatu registrou dois casos de tornozeleiras eletrônicas encontradas rompidas e abandonadas em locais públicos, levantando questionamentos sobre a eficácia do monitoramento de apenados que utilizam esse tipo de equipamento.
O primeiro caso ocorreu na manhã da última terça-feira, 1º de julho, quando um morador encontrou uma tornozeleira rompida nas proximidades da Igreja de São José, na Vila Neuma, e entregou o equipamento à Polícia Militar durante patrulhamento pela CE-060. Após orientação da Central, a tornozeleira foi levada até a sede da Guarda Municipal e repassada à equipe da Polícia Penal.
Já nesta quinta-feira, 3 de julho, um novo caso semelhante foi registrado. Um funcionário do CSU (Centro Social Urbano), durante um serviço de limpeza no local, localizou outra tornozeleira eletrônica rompida. A Polícia Militar foi acionada e apresentou o equipamento à Delegacia Regional de Polícia Civil de Iguatu.
A recorrência desses episódios em curto intervalo de tempo evidencia não apenas uma possível tentativa de burlar a fiscalização judicial, mas também aponta para a fragilidade dos dispositivos utilizados para monitoramento de pessoas em cumprimento de pena fora do sistema prisional.
Especialistas têm alertado que, embora seja uma alternativa viável para desafogar o sistema penitenciário, o uso das tornozeleiras exige tecnologia robusta e fiscalização constante. O rompimento do equipamento, na maioria dos casos, é detectado pelo sistema, mas nem sempre as ações são imediatas — e o abandono nas ruas, como registrado em Iguatu, levanta sérias dúvidas sobre a efetividade do controle.
As autoridades locais devem apurar a quem pertenciam os dispositivos, se houve falha no monitoramento e se os indivíduos envolvidos estão sendo devidamente localizados.
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