Na tarde desta terça-feira,28/03, uma grande aglomeração se formou no sítio Queimadas, em Iguatu, atraída por uma oferta tentadora: peixes frescos, de graça. Cerca de 300 pessoas, utilizando diversos meios de transporte, correram para o local assim que souberam da notícia, divulgada através de vídeos nas redes sociais.
No entanto, muitos dos presentes não sabiam que a pesca da curimatã em época de desova é considerada crime ambiental. Essa espécie de peixe é muito importante para a região, pois ajuda a manter o equilíbrio do ecossistema local, além de ser fonte de alimento para várias outras espécies. A pesca predatória da curimatã pode levar ao seu desaparecimento da região, causando graves impactos ambientais.
Segundo especialistas, a época da desova da curimatã ocorre durante o período de fevereiro a abril, e é nesse momento que a pesca da espécie é proibida, para garantir a sua reprodução e preservação. No entanto, muitos pescadores não respeitam a legislação ambiental, o que acaba colocando em risco não só a sobrevivência da curimatã, mas de todo o ecossistema local.
A pesca predatória é um problema que afeta não só Iguatu, mas várias outras regiões. Por isso, é importante que as autoridades intensifiquem a fiscalização e as campanhas de conscientização sobre a importância da preservação ambiental. Afinal, a sobrevivência de muitas espécies, inclusive a humana, depende da manutenção do equilíbrio do meio ambiente.
É importante lembrar que a pesca ilegal de curimatã é considerada um crime ambiental, e os responsáveis podem ser punidos com multas e até mesmo detenção.
Portanto, antes de se deixar levar pela tentação de uma oferta aparentemente vantajosa, é importante lembrar que o meio ambiente é um patrimônio de todos, e cabe a cada um de nós cuidar dele e preservá-lo para as futuras gerações.
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