As estimativas populacionais divulgadas recentemente pelo IBGE revelam que Iguatu atingiu em 2025 a marca de 102.588 moradores, consolidando-se como a maior cidade da região Centro-Sul do Ceará. O salto é expressivo: são mais de 4,5 mil pessoas a mais em apenas três anos, se comparado aos números do Censo 2022.
Com esse crescimento, o município entrou oficialmente no seleto grupo das nove cidades cearenses que já superaram os 100 mil habitantes. A posição reforça sua importância como referência em saúde, comércio, educação e serviços públicos.
No contexto estadual, a população do Ceará subiu para 9,2 milhões de habitantes, enquanto Fortaleza se mantém entre as maiores capitais do Brasil, com 2,57 milhões de moradores, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
🔎 CRESCE, MAS NÃO AVANÇA
Apesar de todos esses números e da condição de polo regional, uma pergunta ecoa: por que Iguatu não consegue avançar como deveria?
Mesmo com universidades, hospitais e localização estratégica, a cidade parece emperrada no mesmo cenário de sempre, deixando de lado seu potencial de protagonismo no Ceará.
A crítica é clara: enquanto a população cresce, a sensação entre os moradores é de estagnação. Muitos atribuem essa realidade à condução política local, marcada por interesses pessoais e pouca visão de futuro.
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Será que falta planejamento de longo prazo? Será que precisamos de novas lideranças? Ou será que nos acostumamos a conviver com a mediocridade?
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