Neste domingo, 10/12, a Lagoa da Bastiana, em Iguatu, mais uma vez se viu tomada pelas chamas, gerando apreensão entre os moradores da região. O incidente, que começou no dia anterior com pequenos focos de incêndio, desafiou os esforços do Corpo de Bombeiros, que, embora tenha debelado os primeiros focos, viu as chamas ressurgirem na manhã do domingo.
A vegetação seca e os ventos intensos rapidamente intensificaram o fogo, especialmente ao longo da Avenida Fransquinha Dantas, levando a uma situação de emergência. A fumaça resultante não apenas obscureceu os céus de Iguatu, mas também contribuiu para a sensação térmica elevada em uma época já marcada por temperaturas escaldantes. Ontem, a cidade registrou uma máxima de 39 graus, deixando os residentes preocupados com o calor extremo.
Os incêndios recorrentes na Lagoa da Bastiana durante este período têm gerado transtornos consideráveis para os habitantes de bairros vizinhos, como Jardim Oásis e Lagoa Park. Moradores da Avenida José Maurílio Lima Verde Mendonça, situada ao lado da lagoa, relatam a necessidade de deixar suas residências e procurar abrigo em outros bairros devido ao calor insuportável e à fumaça gerada pelos incêndios.
A causa desses incidentes permanece incerta, levantando a questão de se são acidentais ou criminosos. Além disso, a presença de uma empresa na rua Alfredo Gondim, próxima ao terminal rodoviário, que utiliza um grande cilindro de gás, eleva os temores de uma tragédia iminente, caso o fogo alcance a área. Moradores locais expressam um medo constante e revelam suas noites insones sempre que os incêndios começam, dado o receio de que a situação saia de controle.
A dificuldade de acesso à região, alegada pelos bombeiros, é um desafio adicional. A rua Alfredo Gondim, por ser próxima a uma região de lagoa, apresenta obstáculos que impedem a rápida intervenção das autoridades. Essa limitação aumenta o risco de o fogo se alastrar antes que as equipes de combate cheguem ao local.
Imagens compartilhadas nas redes sociais evidenciam a devastação, mostrando animais retirados já sem vida da lagoa, que, além do fogo, enfrenta o problema da degradação. Lixo e entulhos dentro da lagoa, somados à presença de revendas de gás e vendas de terrenos nas proximidades, revelam um quadro preocupante.
A Lagoa da Bastiana, que passa por um processo de urbanização, já enfrentou embargos após denúncias ao Ministério Público, mas parece estar longe de uma solução definitiva. Enquanto isso, a lagoa agoniza diante dos incêndios recorrentes, desafiando as autoridades e preocupando a população local.
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