
A família e os amigos do guarda municipal José Gonçalves Fonseca, envenenado em 2017, seguem convivendo com a dor da perda e agora também com a revolta. O acusado de cometer o crime, o advogado Victor Henrique da Silva Ferreira Gomes, foi condenado a 26 anos de prisão pelo Tribunal do Júri, mas continua foragido mesmo após a sentença.
O julgamento aconteceu há cerca de um mês, no Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. Victor Henrique não compareceu à sessão. Segundo a defesa, ele estaria em tratamento médico. A ausência impediu que a prisão fosse realizada logo após a condenação. A Justiça determinou a prisão imediata e expediu mandado, que já foi encaminhado à Delegacia de Capturas, mas até agora o réu não foi localizado.
“É revoltante. Ele enganou a vítima, abusou da confiança de um cliente para matá-lo covardemente. Agora tenta enganar a Justiça. Um homem frio, calculista e perigoso que precisa ser preso”, disse um familiar de José Gonçalves, que aguarda a prisão como forma mínima de reparação.
O crime chocou a cidade à época. A vítima morreu após ingerir uma substância conhecida como “chumbinho”, usada para matar ratos. A denúncia apontou que o veneno foi entregue de forma premeditada, com o objetivo claro de matar.
A família cobra das autoridades mais empenho nas buscas. “Não descansaremos enquanto ele não for preso. Queremos Justiça, é o mínimo”, conclui o desabafo.
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