No dia 5 de julho, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, negou o pedido da chapa cassada de Iguatu, composta pelo prefeito afastado Ednaldo Lavor (PSD) e seu vice Franklin Bezerra (PSDB), para retomarem seus cargos. A decisão foi publicada em 11 de julho.
Atualmente, a administração do município está sob responsabilidade do presidente da Câmara Municipal, Ronald Bezerra (Republicanos). A ação alegava a existência de perigo pela demora na resolução do caso, porém o ministro destacou a ausência desse perigo e ressaltou que uma nova alteração na chefia do Executivo poderia gerar instabilidade institucional.
Em dezembro do ano passado, Moraes suspendeu as eleições suplementares de Iguatu, que estavam originalmente marcadas para 5 de fevereiro de 2023.
Vale lembrar que, em julho de 2022, a chapa composta por Ednaldo Lavor (PSD) e Franklin Bezerra (PSDB) foi cassada por abuso de poder, devido ao desvio de finalidade no uso da mídia institucional da Prefeitura. Especificamente, foi constatado o uso inadequado da página do site do Município, da página do Facebook e do Instagram, durante o período de janeiro a maio de 2020. O prefeito ainda pode recorrer tanto no âmbito do próprio TRE-CE quanto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).