Nesta terça-feira, 16/05, servidores do setor da Atenção Básica da saúde em Iguatu realizaram uma manifestação exigindo o pagamento pontual de seus salários. Os funcionários alegam que os atrasos têm prejudicado suas finanças pessoais, levando muitos deles a pagar suas contas com atraso e incorrer em juros, como nos pagamentos de cartão de crédito e outras faturas.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Iguatu confirmou que houve uma alteração no calendário de repasses do Governo Federal para os municípios desde 2019. No entanto, eles afirmam que, se a administração municipal se organizar, seria possível pagar os servidores com recursos próprios enquanto aguardam o repasse do Governo Federal.
A manifestação teve início pela manhã e percorreu o centro da cidade, com os manifestantes se concentrando em frente à Secretaria de Saúde do Município, localizada no Bairro Santo Antônio. Saionara Fernandes, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Iguatu (SPUMI), afirmou que é quase certa a possibilidade de uma greve por parte dos servidores da atenção básica.
A situação dos atrasos nos pagamentos tem gerado grande insatisfação entre os servidores da saúde em Iguatu, que enfrentam dificuldades financeiras devido às contas que precisam ser pagas em dia. O sindicato reforça a importância de uma solução urgente por parte do município, para evitar que a situação se agrave e impacte diretamente a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população.
O SPUMI está em negociação com a administração municipal de Iguatu para encontrar uma solução para o problema. Caso as reivindicações dos servidores não sejam atendidas, uma greve na atenção básica pode ser deflagrada, o que poderia comprometer ainda mais o atendimento à população local.
A Prefeitura de Iguatu ainda não se manifestou oficialmente sobre o protesto e as reivindicações dos servidores da saúde. Espera-se que as partes envolvidas cheguem a um acordo para resolver a situação e garantir o pagamento dos salários dos servidores em dia, evitando possíveis paralisações e prejuízos aos serviços essenciais de saúde na cidade.
