
O empresário Sidney Oliveira, fundador da rede Ultrafarma e conhecido como o “Rei das Velhinhas”, foi preso nesta terça-feira (12) durante uma operação que investiga um esquema bilionário de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. A investigação aponta que o esquema teria movimentado mais de R$ 1 bilhão em propinas.
O caso evidencia duas questões centrais sobre a realidade brasileira:
A persistência da corrupção sistêmica, que não se limita à esfera política, mas também se infiltra nas relações entre grandes empresas e o Estado, criando redes de favorecimento e impunidade.
A lógica do capital, que, quando guiada apenas pela busca incessante de lucro, ignora princípios éticos e se utiliza de práticas ilícitas para ampliar margens de ganho, mesmo que isso signifique comprometer a justiça fiscal e aumentar desigualdades.
Em um país onde a concentração de renda já é elevada, casos como este reforçam a percepção de que o sistema econômico privilegia aqueles com maior poder de influência, ao passo que o cidadão comum continua arcando com o peso tributário e as consequências da má gestão dos recursos públicos.
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