Antônio Luiz Colaço Lira, conhecido como Tonho do Egito, vice-prefeito de Catende, foi preso nesta segunda-feira após efetuar disparos de arma de fogo dentro de sua residência enquanto assistia ao show da banda Calcinha Preta na televisão.
Tonho do Egito será investigado por crimes previstos no Estatuto do Desarmamento, especificamente nos artigos 14 e 15. A prisão ocorreu após a viralização de um vídeo nas redes sociais, no qual o vice-prefeito é visto disparando contra a parede de sua casa. Durante a gravação, ele questiona: “Estou em casa, pode ou não?” e “Mais ou está bom?”, rindo enquanto fazia os disparos.
A Polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de Tonho do Egito, mas nem ele nem a arma utilizada foram encontrados no local. A prefeita de Catende, Graça Maria, expressou sua tristeza pelo ocorrido e afirmou que não compactua com as ações do vice-prefeito, destacando que tais atitudes não refletem a maneira dela de gerir o município.
Repercussão e medidas legais
A detenção de Tonho do Egito traz à tona questões sobre a responsabilidade e conduta de figuras públicas. O incidente será minuciosamente investigado pelas autoridades, que buscarão determinar todas as circunstâncias envolvidas nos disparos e nas ações subsequentes do vice-prefeito.
Declarações oficiais
Em comunicado ao g1 Pernambuco, a prefeita Graça Maria lamentou profundamente o incidente. “Essas ações são inaceitáveis e não condizem com a gestão responsável e ética que procuramos implementar em Catende. Esperamos que a justiça seja feita”, declarou a prefeita.
Contexto legal
O Estatuto do Desarmamento, em seus artigos 14 e 15, prevê penalidades rigorosas para o porte ilegal de arma de fogo e para o disparo de arma de fogo em locais habitados ou em suas adjacências. As autoridades irão proceder com a investigação e tomar as medidas legais cabíveis contra Tonho do Egito.
