Assassinato brutal de Iranir: Justiça finalmente feita após 11 meses de agonia

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Em um desfecho que traz alívio à família da vítima e à comunidade de Iguatu, a justiça finalmente prevaleceu para Maria Conceição Alves Freitas, conhecida carinhosamente como Iranir. O assassino, Suerlando Alves Vanderleis, recebeu uma sentença de 29 anos e 9 meses pelo covarde assassinato de Iranir, que ocorreu em plena luz do dia, na calçada do CEO, em 12 de setembro de 2022.

Os horrores desse trágico episódio ainda ecoam na memória dos moradores locais. Iranir, uma mulher batalhadora e empreendedora, teve sua vida abruptamente ceifada enquanto vendia suas mercadorias matinais. Suerlando Alves, seu ex-companheiro de quem estava legalmente divorciada e já seguia adiante em um novo relacionamento, perpetrou o crime de forma sorrateira e violenta.

As evidências do julgamento revelaram que o assassino iniciou sua macabra intenção muito antes do ato hediondo. Mensagens perturbadoras foram enviadas a Iranir nas primeiras horas da manhã daquele fatídico dia, convidando-a a encontrá-lo em um local discreto. Diante de sua recusa, Suerlando Alves tomou uma decisão chocante, invadindo o espaço onde ela comercializava suas merendas e, sem qualquer remorso, esfaqueou Iranir diversas vezes, diante dos olhos atônitos de muitos transeuntes.

A comunidade ficou horrorizada com a brutalidade do ataque e o desfecho trágico que se seguiu. No entanto, ações imediatas foram tomadas por um cidadão corajoso que passava pelo local. Ele conseguiu conter o agressor até a chegada da polícia, que o prendeu em flagrante. Suerlando Alves ainda segurava a faca ensanguentada com a qual havia tirado a vida de Iranir.

Hoje, em 17 de agosto de 2023, após um longo e doloroso período de espera, a família de Iranir finalmente testemunhou o veredicto da justiça. Suerlando Alves foi condenado a uma pena de 29 anos e 9 meses, refletindo o impacto desastroso que seu ato covarde causou à vida de tantas pessoas.

O assassinato brutal de Iranir serve como um sombrio lembrete da epidemia persistente de violência contra mulheres que assola a sociedade. Comunidades em todo o país precisam unir forças para conter essa onda de brutalidade e garantir que as mulheres possam viver, trabalhar e se relacionar sem temer por suas vidas. A sentença de Suerlando Alves é uma pequena vitória nessa luta contínua, mas a jornada para erradicar a violência de gênero está longe de terminar. Que a memória de Iranir possa inspirar ações para um futuro mais seguro e igualitário.