No dia 19 de outubro, o juiz Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, foi brutalmente assassinado a tiros por criminosos armados no bairro Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana de Recife. Segundo informações da Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 20h, quando o magistrado dirigia seu próprio veículo e foi surpreendido por indivíduos armados na rua Maria Digna Gameiro. Os agressores dispararam várias vezes contra a vítima e fugiram, deixando-o gravemente ferido. Apesar dos esforços do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), ao chegar no local, constatou-se que o juiz já havia falecido.
A motivação por trás desse ato chocante e covarde ainda está sob investigação das autoridades competentes, e nenhuma prisão foi realizada até o momento. O Tribunal de Justiça de Pernambuco expressou profundo pesar pela perda do juiz Silva, que atuava na 21ª Vara Cível de Recife e possuía mais de 30 anos de carreira no campo da magistratura, tendo inclusive desempenhado a função de desembargador substituto. O magistrado era reconhecido e admirado por sua dedicação e contribuições para o sistema judiciário pernambucano.
Em uma nota oficial, o Tribunal de Justiça de Pernambuco manifestou solidariedade à família e amigos do juiz Silva, enfatizando o compromisso em colaborar com as autoridades policiais para esclarecer prontamente o crime e garantir a responsabilização dos culpados. O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, condenou veementemente o assassinato covarde, comprometendo-se a coordenar esforços com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para supervisionar o desdobramento do caso, garantindo que a justiça seja devidamente aplicada e que os responsáveis sejam levados à justiça. Barroso reforçou a importância de preservar a integridade e a segurança dos profissionais do sistema judiciário, assegurando que possam exercer suas funções com independência e imparcialidade.
