Descaso Público: Praças em estado de abandono deixam população revoltada

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Uma cena desoladora chocou os moradores de bairros como Filadélfia, Cohabs e Verde Park, entre outros, nesta tarde de terça-feira, 15/08, quando animais soltos foram flagrados pastando na Praça da Juventude, um equipamento público que há mais de seis meses aguarda sua inauguração. A indignação da comunidade cresce à medida que a praça, que custou milhões aos cofres públicos, permanece inacessível, ao mesmo tempo em que vacas compartilham espaço com pedestres na rodovia que conecta essas localidades.

O cenário de abandono e descaso com a Praça da Juventude levanta questionamentos sobre a responsabilidade das autoridades locais e estaduais. O governador do Estado, Elmano de Freitas, ao ser questionado sobre a previsão de inauguração da praça durante os festejos de Senhora Santana, não deu respostas concretas. Sua declaração irônica – “O mais importante é que a praça está aí” – apenas exacerbou a insatisfação da população, que clama pela utilização do espaço que lhe pertence.

Não é somente a Praça da Juventude que sofre com o descaso governamental. A Praça Mais Infância, localizada no distrito do Alencar, é outro exemplo preocupante. Mesmo após dois anos de sua conclusão, o equipamento permanece fechado e tomado pelo mato, revelando um desinteresse inexplicável por parte das autoridades. Essa situação levanta questionamentos válidos: A quem beneficiaria a não entrega desses equipamentos? Por que a população é privada do uso de espaços que deveriam ser dedicados ao lazer e convívio?

A comunidade local está indignada e busca respostas. Enquanto os moradores se questionam sobre as razões por trás desse abandono, a falta de respostas concretas por parte das autoridades apenas intensifica o sentimento de revolta. As vozes dos cidadãos não podem ser ignoradas, e a sociedade espera que seus representantes tomem medidas imediatas para reverter essa situação.

O descaso com espaços públicos não apenas compromete o bem-estar e a qualidade de vida da população, mas também gera desconfiança em relação às intenções das autoridades. A sociedade clama por transparência, responsabilidade e eficiência na administração dos recursos públicos. É hora de as autoridades reconhecerem a gravidade da situação e agirem de acordo com o bem-estar da comunidade que representam.